sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

MENSAGEM DE NATAL DE D. ANTÓNIO CARRILHO, BISPO DO FUNCHAL


Natal, Festa da Vida e da Esperança

Cristo nasce! Ele é a Vida e a nossa Esperança!

É com grande júbilo pelo Seu nascimento, que faço ressonância do anúncio do Anjo aos pastores de Belém e vos convido a viver alegremente o Natal: “anuncio-vos uma grande alegria…Hoje, nasceu-vos o Salvador, que é o Messias, Senhor” (Lc 2,10-11). Sim, Jesus continua a nascer, todos os dias, no “hoje” da nossa história concreta.

A minha saudação natalícia é extensiva a todos vós, caros diocesanos, crianças, jovens, adultos e idosos. Boas Festas no Menino de Belém! Ele está para sempre connosco. Fez a Sua tenda entre nós! Que o Amor, a Paz e a Luz do Natal estejam nos vossos corações e nas vossas famílias.

O Natal de Jesus, “a festa”, como tradicionalmente se diz na nossa Diocese, é vivido com grande e particular intensidade e alegria, na Madeira e no Porto Santo. Para esta convergem grandes preparativos, sem esquecer a secular tradição da “lapinha” e dos presépios, os ornamentos próprios desta época natalícia e a iluminação artística das nossas casas e ruas. Nesta quadra natalícia, a nossa Ilha transforma-se num gigantesco e belo presépio iluminado, encanto dos residentes e dos numerosos turistas que nos visitam.

Sem deixar de notar alguns exageros da nossa sociedade de consumo, temos de reconhecer, também, que a envolvência festiva exterior nos ajuda a celebrar o grande acontecimento salvífico do Natal. Não podemos esquecer, porém, que o verdadeiro Natal, o nascimento do Menino de Belém, deverá acontecer, em primeiro lugar, na gruta do nosso coração. Será, sobretudo, dentro de nós que acontece a Festa!

Jesus Menino encarna verdadeiramente na nossa vida, quando acolhemos os outros, nomeadamente os mais pobres, idosos, doentes e abandonados, os de perto e os de longe, os que não têm paz nem amor ou vivem em solidão. Natal é tempo de promover a cultura da vida e da alegria. Sim, de fazer circular o Amor, a Paz e a Vida em abundância, que recebemos de Jesus Menino, em gestos gratuitos de solidariedade, amor fraterno, acolhimento e doação aos outros.

Já muito próximo do Natal de Jesus, recordo particularmente os nossos emigrantes, as nossas famílias e instituições, os desempregados, todos os que perderam a alegria de viver e se afundaram num horizonte sem esperança. A Igreja, consciente da grave crise mundial, a nível económico e social, continua a celebrar e a apresentar a todos os povos a grande Esperança da Humanidade, Jesus Menino, que nos braços de Maria, Se oferece humildemente a cada um de nós. Natal é “Deus connosco”, Festa da Vida, da Alegria e da Ternura.

Caros diocesanos, que a claríssima Luz do Menino de Belém brilhe no coração de todos os cristãos e transborde em testemunho de fé e de esperança. Ele é a fonte da verdadeira Alegria e da verdadeira Paz. Para todos, residentes, emigrantes e turistas, reitero os meus votos de Boas Festas.

Feliz Natal! Alegrai-vos! Nasceu Jesus!


Funchal, 20 de Dezembro de 2009

† António Carrilho, Bispo do Funchal

1.º Passatempo: Adivinha da semana...


Caros(as),

este rubrica "Adivinha da semana..." pretende criar um pequeno passatempo onde vamos tentar descobrir, através das fotos antigas enviadas, amigos/colegas nossos de tempos idos. Participa!

Para tal, deverão enviar os Vossos comentários com as sugestões. No fim do passatempo veremos quem foi o primeiro a adivinhar... que ganhará um pequeno prémio!


1.º Passatempo: Adivinha da semana...

Quem é o "menino" que no ano 76/77 fez a primeira comunhão, na Igreja do Piquinho, e (timidamente) posa com a sua professora e a sua catequista?
Aceitam-se sugestões até o dia 31 de Janeiro de 2010.
Quem será? Participa!

Feliz Natal


“O Natal não é um momento nem uma estação, é um estado de espírito. Valorizar a paz, a generosidade e o perdão é compreender o verdadeiro significado do Natal.”
(Calvin Coolidge)

domingo, 20 de dezembro de 2009

História da Escola da Quinta de Sant’Ana – Externato

A freguesia de Machico[1] tem uma extensão de uns seis quilómetros, por uns três de largura decorre na direcção norte – sul, entre duas cordilheiras. A do Leste forma a Rocha do Larano, onde se abre a porta do Risco que dá entrada para a freguesia do Porto da Cruz; ergue os Picos do Castelo e do Facho; passa pelo Caniçal; entra pelo mar dentro e confina na Ponta de S. Lourenço. A cordilheira do Oeste separa Machico das freguesias do Santo da Serra e de Água de Pena. Destas cordilheiras brotam as águas que fazem nascer os produtos da terra, crescer árvores e outras espécies de arbustos e vegetais que alimentam o homem e dão beleza rara à natureza.[2]
A 8 de Maio 1440[3], o Infante D. Henrique, Donatário da Madeira, Duque de Beja e Grão-mestre da Ordem de Cristo, confirmou a capitania de Machico a Tristão Vaz Teixeira, seu escudeiro[4]. Nos princípios da década de 1450, o povoado de Machico foi elevado a Vila.
A 15 de Março de 1477, foi criada a Alfandega de Machico, para regular o comércio do açúcar, a fim de usufruir os direitos fiscais.
A 4 de Setembro de 1479, Portugal fuma com Castela o Tratado de Alcáçovas ficando, definitivamente, as Ilhas do norte do arquipélago das Afortunadas (Madeira, Porto Santo e Desertas) para Portugal.
A construção da igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição é do final do século XV, foi levantada, com dádivas de D. Manuel I, o Venturoso, que entre outras ofertas lhe doou as colunas de mármore que estão na porta lateral, a imagem flamenga da Senhora da Conceição, o órgão e o sino. Em 1450, foi fundada a paróquia da matriz, (estendia-se desde a Ponta da Oliveira, no Caniçal, até à Ponta do Tristão, Porto Moniz) sendo seu primeiro Vigário, Frei João Garcia, da Ordem de Cristo (exercia jurisdição paroquial em toda a Capitania[5].
Em 1499, D. Manuel I distinguiu o senado da Vila de Machico, com um valioso jogo de pesos-padrões. No final do século XV, concedeu-lhe, para símbolo do seu brasão, o emblema do seu próprio escudo de armas "a esfera armilar".
Em 1692[6] foi construído o Solar de S. Cristóvão[7], situado no sítio do Caramanchão, onde se avista toda a freguesia de Machico, pelo Morgado Cristóvão Moniz de Menezes, cognominado o Grande, pela sua grande estatura e também pelos seus avultados bens materiais. Na capela do Solar[8], existe um quadro anónimo, representando S. Cristóvão, com o Menino Jesus aos ombros, e na margem do rio, aos pés do Santo, encontra-se toda a família do Morgado[9] de joelhos e de mãos postas em oração.
As cantarias das portas e janelas do prédio foram, na construção primitiva, de cantaria mole, vermelho-amarelada, que o tempo desgastou, e após 300 anos de intempéries fizeram-nas quase desaparecer.
Em 1987, a Secretaria Regional de Turismo e Cultura começou a restaurar o Solar[10]. Hoje, ali funciona a "Casa do Artista", onde se desenvolvem acções ao serviço da cultura.[11]
Nos primeiros anos do século XX, a Morgada Júlia Bettencourt, filha do Morgado Cristóvão e esposa do fidalgo Carlos Bettencourt, cedeu por empréstimo o solar de S. Cristóvão, ao Vigário de Machico, P. Jacinto da Conceição Nunes, para actividades da paróquia. Este sacerdote sentindo a necessidade de uma escola para o seu povo, pediu a D. Manuel Agostinho Barreto, Bispo do Funchal, que se dignasse enviar Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias, para estabelecerem uma escola de S. Francisco de Sales em Machico[12]. A 8 de Setembro de 1904, na Quinta de S. Cristóvão, a Irmã Wilson presidiu à fundação de uma Escola de S. Francisco de Sales.
As Irmãs dedicaram-se à coeducação no Ensino Primário e à Catequese. A frequência à escola foi numerosa o que impossibilitava as Irmãs de fazerem outro trabalho por falta de tempo.
Na Revolução Republicana de 5 de Outubro de 1910, as Irmãs foram obrigadas a encerrar a Escola, leiloando os objectos mais valiosos da Congregação a muito baixo preço. As crianças ficaram sem as suas professoras e Machico teve de esperar duas décadas para que as Irmãs voltassem à escola. Na clandestinidade a escola continuou...

Reabertura da Escola de Machico

Em 1925, a Congregação comprou a Quinta de Sant'Ana[13] no sítio da Terça em Machico a José Jerónimo Gomes Figueira, com a finalidade de ali reabrir a Escola de S. Francisco de Sales encerrada em 1910, a pedido do pároco de Machico, P. António Nicolau Fernandes, para evitar que os protestantes a adquirissem e ali fundassem um centro escolar, difundindo a sua doutrina.
Em 1927, a Escola de Machico reabriu, as Irmãs ministravam o Ensino Primário, davam catequese e educavam meninas num pequeno internato.
Os alunos afluíram à Escola e em cada ano que passava o número aumentava, iam a exame e ficavam aprovados.
A Escola de Sant'Ana até ao início da década de 1940, mantinha-se com 150$00 mensais, provenientes da Associação de S. Francisco de Sales. A Comissão da Junta Geral, tendo em conta o § 1 do artigo 24.º do Código Administrativo das Juntas Gerais nas ilhas adjacentes que deliberava sobre criação, manutenção e supressão de escolas primárias e postos escolares concedeu à escola mensalmente uma verba de 500$00 e outros subsídios para material escolar. Em cada ano dava uma importância tendo em conta o número de alunos que transitavam de classe.
A 1 de Outubro de 1940, a Escola de S. Francisco de Sales – Machico foi legalizada, nos termos do § 2°, artigo 82.º, do Decreto-Lei n.º 23 447, de 5 de Maio de 1934. Nesta altura era proibida a coeducação. Em 1952, para resolver esta situação, foram pedidos ao Ministério Nacional da Educação, dois alvarás, um para a Escola Masculina "S. Joaquim" e outro para a Escola Feminina "Sant’Ana"[14]. Muitas alunas da Escola se consagraram ao Senhor e alguns dos seus alunos foram sacerdotes, José da Ressurreição Viveiros, António José de Freitas, Manuel Romão Roque de Aveiro e José Clemente dos Santos, SDB.
Em 1970, a Comissão da Assistência concedeu um subsídio para financiar os lanches dos alunos.
A 14 de Agosto de 1974, a Secretaria de Educação e Cultura averbou no alvará da Escola n.º 1285, a coeducação, o funcionamento em regime de desdobramento e uma lotação de 122 alunos. As escolas S. Joaquim e de Sant’Ana fundem-se sob a designação de Escola de Sant’Ana. A 18 de Setembro de 1975, por despacho do Inspector-geral do Ensino Particular foi concedido à Escola o Ensino Infantil que começou a funcionar a 8 de Outubro desse mesmo ano. Em 1979, a Secretaria Regional de Educação concede-lhe o Paralelismo Pedagógico, dando aos docentes possibilidades de avaliar os seus alunos.
No ano lectivo de 2003/2004, a Escola começou a funcionar a tempo inteiro. Hoje, forma uma comunidade educativa com 73 alunos, 12 professores, 2 educadoras, 5 auxiliares de educação e todos os encarregados de educação. Além do cumprimento dos programas, os alunos têm Actividades de Enriquecimento Curricular (Expressão Musical e Dramática, Expressão e Educação Físico/Motora, Apoio Psicopedagógico, Inglês, Formação Cívica, Biblioteca, Videoteca, Informática, Natação e alguns Clubes).

In MENESES, Maria José de, 1.º Centenário, Escola Sant’Ana – Externato, Machico, Dezembro de 2004


[1] Há notícia de um marinheiro de nome Machico, mestre das barcas de EI-Rei D. Fernando I de Portugal. Este marinheiro serio o piloto da caravela que apartou à primeira baía encontrada na Madeira, em recompensa deram o nome à localidade. Esta hipótese vem anular as teses que derivam o nome de Machico de Machim ou de Monchique. (Manuel Rufino Teixeira in "Um Olhar pelos primórdios da Capitania de Machico e das mas gentes, Machico, 2004, p. 19).
[2] MARTINS, Lino Bemardo Calaça, Machico, a sua historio e a ma gente, Machico, Setembro de 1978
[3] Carta de Doação
[4] Serviu o Reino em Ceuta, onde o Infante D. Henrique o armou cavaleiro; era natural do Algarve, casou com Branca Teixeira da casa de Vila Real.
[5] P. Fernando Augusto da Silva e Carlos Azevedo, Elucidário Madeirense, edição DRAC, Funchal, 1984, 2° voI., p. 294.
[6] Data que se encontra gravada na porta da capela
[7] A casa do Solar é uma forte construção cor-de-rosa, cor característica do solar madeirense, de paredes de pedra e cal. Dá acesso à sala de entrada uma escada de pedra encimada por um alpendre de telhas à antiga portuguesa. O parque é sombreado, por seis celtis-australis, vulgarmente chamados ginginhas do rei ou paus-ferros, árvores, actualmente muito raras na Madeira.
[8] A capela do Solar foi edificada em virtude de disposição testamentária do Morgado, Cristóvão Moniz de Menezes, feita em 1690, determinando a sua construção. (Elucidário Madeirense, Fac – Símile da Edição de 1946, III Volume O – Z)
[9] A família era constituída pelo Morgado, Cristóvão Moniz de Menezes, sua mulher, D. Maria da Guerra, seu filho primogénito António Moniz de Menezes e a sua esposa, D. Francisca da Câmara Agrela Lomelino, os outros filhos do morgado, da esquerda para a direita, P. Francisco Moniz de Menezes, Frei Pedro do Espírito Santo, o Cónego Luís de Menezes, Irmã Antónia Moniz Menezes, clarissa do Convento de Santa Clara do Funchal e a neta do morgado ainda criança, Francisca Xavier Moniz de Menezes.
[10] CRISTOVÃO, Carlos, No Vale de Machico, S/L, 1966, p. 80
[11] Solar São Cristóvão, Casa do Artista, Região Autónoma da Madeira, Secretaria Regional do Turismo e Cultura.
[12] S/A, Breve Resumo das Comunidades, s/a
[13] A Congregação até à compra da Quinta de Sant'Ana em 1925, não possuía casa no Funchal, nem em nenhuma outra parte. A Irmã Elisabeth de Sá muitas vezes para conversar com as Irmãs que vinham ao Funchal ouvia-as no Jardim Municipal ou na garagem das camionetas que saiam do Funchal, para as freguesias. Juntou algumas economias para a compra de uma casa no Funchal, mas essa verba foi empregue, a pedido de D. António Manuel Pereira Ribeiro, Bispo do Funchal, na aquisição da casa de Machico porque estava eminente a sua compra pelos protestantes. Só foi possível comprar a Quinta das Rosas em 1928.
[14] Ministério da Educação Nacional, Autorização Provisória, 30.05.1952

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Primeira comunhão de 79-80


Primeira comunhão é uma celebração, cerimónia religiosa da Igreja Católica Romana, em que os cristãos participantes desta cerimónia recebem pela primeira vez o "Corpo e Sangue de Cristo sob a forma de pão e vinho", respectivamente (hóstia). Esta celebração também chama-se de "Primeira Eucaristia" visto que os participantes recebem pela primeira vez o sacramento de Eucaristia. Após esta cerimónia, eles passam a poder receber a Eucaristia, uma das celebrações centrais da Igreja Cristã.
Normalmente, antes de os cristãos receberem a Primeira Comunhão, eles têm que saber e compreender alguns princípios e conhecimentos fundamentais da Igreja, nomeadamente os dez Mandamentos, também os mandamentos da Madre Igreja, as principais orações, os sete sacramentos, etc.

In http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_comunh%C3%A3o

A turma da 1.ª Classe de 81-82

Escola da Quinta de Sant'Ana
Turma da 1.ª Classe de 81-82

A turma da 2.ª Classe de 81-82




Escola da Quinta de Sant'Ana
Turma da 2.ª Classe - 81-82

A turma da 3.ª Classe de 81-82




Escola da Quinta de Sant'Ana
Turma da 3.ª Classe de 81-82

Os trabalhos de Natal...

Foto cedida por Isidro Bacanhim Viveiros
No início do mês de Dezembro começámos a fazer vários trabalhos manuais alusivos à data que se aproximava e a enfeitar a nossa escola porque a época natalícia está próxima…
A azáfama era grande, cada um dava o seu melhor, mas sem competição, e tentava colocar o seu imaginário e brilho, que raiva no nosso olhar, nos pequenos trabalhos.
As irmãs começavam por escolher o local para colocarmos a árvore e o presépio. Todos colaboravam: uns a colocar bolas, outros com o musgo e as “cabrinhas”, outros com o transporte e limpeza das imagens, como sejam, a cabana do Menino Jesus, as palhinhas, o Menino Jesus, a Nossa Senhora e o S. José cheios de ternura a olharem para Ele, os Reis Magos com as prendas (o ouro, o incenso e a mirra), o burro e a vaca a aquecerem o Menino com o seu bafo, os pastores, as ovelhas, os carneiros e os seus filhos.
Colocávamos algumas luzes e ficamos arrebatados com o espectáculo que estava diante dos nossos olhos, com todas as luzes a piscar!… Até parecia que o Menino Jesus estava a sorrir! E nós ficámos todos muito satisfeitos também.
Também enfeitámos as salas e o corredor com azevinho e pinhas que nós trazíamos para a escola.
Era o verdadeiro Natal!...

domingo, 13 de dezembro de 2009

Excursão, passeios escolares


Os passeios escolares (as excursões, como na altura dizíamos) eram sempre momentos de grande alegria. E na Quinta da Sant'Ana fazíamos sempre, pelo menos, um por ano lectivo.

Lembro que na altura andar de autocarro já era causa de grande agitação. Visitar locais diferentes era motivo de grande entusiasmo e admiração.
Um que fazíamos com alguma frequência era à Quinta do Santo da Serra (a Quinta da Junta, como era mais conhecida) onde admirávamos alguns animais que ali era preservados, brincávamos e almoçávamos, de tarde saíamos em direcção ao Poiso e descíamos para o Ribeiro Frio, local onde a abundância de peixes de água doce fazia as delícias de miúdos e graúdos.

As brincadeiras eram imensas, jogar à bola, saltar à corda, "às escondidas", "à macaca"...

Era um dia que perdurava nas nossas memórias!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias


A Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias foi fundada a 15 de Janeiro de 1884, no Funchal - Ilha da Madeira, por Mary Jane Wilson - Irmã Maria de S. Francisco, para tornar presente no mundo os valores do Reino de Deus e colaborar na missão salvadora de Cristo, através do ensino, enfermagem, cuidado das crianças e dos idosos, promoção humana, catequese, pastoral de jovens e adultos. Foi co-fundadora Amélia Amaro de Sá - Irmã Maria Elisabeth.

Mary Jane Wilson aos 33 anos converteu-se à Igreja Católica. Ingressou na III Ordem Secular de S. Francisco de Assis, cursou enfermagem e trabalhou no Hospital de S. Jorge em Londres. Em 1881 chegou à Madeira, acompanhando uma senhora doente. Esta voltou à Inglaterra, mas Mary Wilson permaneceu na Ilha, a pedido do Bispo do Funchal, D. Manuel Agostinho Barreto, dedicando-se à catequese e aos mais pobres de pão, de fé ou de cultura. Em 1907 exerceu caridade heróica, no Lazareto-Funchal, no combate a uma epidemia de varíola, recebendo por isso a condecoração portuguesa de Torre e Espada. Com a implantação da República, em 1910, foi expulsa de Portugal vivendo um ano de exílio na Inglaterra. Voltou à Madeira em 1911 e depois de ter reorganizado a Congregação, morreu em 1916, no Convento de S. Bernardino em Câmara de Lobos, com fama de santidade.

A Congregação foi agregada à Ordem dos Frades Menores a 21 de Novembro de 1940. Segue a Regra e Vida dos Irmãos e Irmãs da Terceira Ordem Regular de S. Francisco de Assis, aprovada pelo Papa João Paulo II a 8 de Dezembro de 1982.

O Instituto das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias está radicado em vários países: Portugal Continental e Regiões autónomas da Madeira e Açores, Itália, Alemanha, Inglaterra, Moçambique, África do Sul, Tanzânia, Angola, República Democrática do Congo, Brasil, Índia, Filipinas e Timor.

Em muitos destes países está também presente e activa a Associação de Leigos "Amigos da Irmã Wilson" (AIW), cuja espiritualidade e acção se inspiram no testemunho da vida da Serva de Deus. Os seus Estatutos foram aprovados pela Santa Sé a 13 de Abril de 2002. A 16 de Agosto de 2006 a Associação foi constituída Pessoa Colectiva com personalidade jurídica.

A Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias e a Associação AIW formam uma família carismática que comungando dos mesmos valores e ideais, mas seguindo estados de vida diferentes, está disposta a servir a Igreja e a sociedade.


Os rapazes da turma...


Ano Lectivo 79/80
3.ª Classe
Irmã Carolina B. Santos

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A nossa turma...

Turma da 4.ª Classe – 81/82
Escola da Quinta de Sant’Ana
Percurso Escolar
Ano Lectivo 76/77 – Infantil – Irmã Felisbela
Ano Lectivo 77/78 – 1.ª Classe – Irmã Maria José Mendonça
Ano Lectivo 78/79 – 2.ª Classe – Irmã Maria José Mendonça
Ano Lectivo 79/80 – 3.ª Classe – Irmã Carolina B. Santos
Ano Lectivo 80/81 – 4.ª Classe – Irmã Alcina Galvão Pinto

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Quinta de Sant'Ana


Sejam muito bem-vindos a este novo espaço dos antigos alunos do Externato da Quinta de Sant'Ana, em Machico.

Pretende-se unir/reunir todos os antigos estudantes, partilhar as suas memórias, fotos, enfim todos aqueles momentos que nos tornaram naquilo que somos hoje!

Todos são bem-vindos!